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Pachinko: uma história entre gerações sob estereótipos sociais

Tipo de projeto

Texto

Data

Maio 2022

Material

A trama se passa em partes da Coreia colonizada e grande parte se retrata no Japão. Seguindo essa linha de raciocínio, o foco está na personagem filha de um casal humilde coreano, Sunja, e que inicia sua jornada ao engravidar de um mafioso casado e a partir disso começar a trilhar caminhos que levam-na ao Japão, tempos depois. Além disso, no país a protagonista enfrenta percalços por ser agora a responsável por suas próprias ações e tentar por qualquer custo se afastar do seu primeiro grande amor de anos atrás e pai de seu filho.

Min Jin Lee é a autora de Pachinko. Suas obras literárias em grande maioria refletem seu lado sul-coreano e estadunidense, no qual ocorrem convergências entre essas culturas tão distintas que é reflexo na construção dos personagens da autora. No seu êxito de vendas Pachinko, Lee aborda dramas sociais que perpetuam entre gerações e a forma como isso é abordado em cada época, bem como o amor incondicional que sempre está presente.

“Pachinko” é uma linha do tempo que começa nos anos de 1900 quando o Japão anexou a Coreia como uma colônia japonesa. A narrativa do livro segue sobre três gerações de imigrantes coreanos que passam por momentos da época de repressão e xenofobia. A obra é de 2017 e licenciada aqui no Brasil em 2020 pela editora Intrínseca e tradução por Marina Vargas. Dessa forma, a escritora Min Jin Lee é conhecida por seus romances que entregam a visão dos estrangeiros em lugar de exclusão e de adversidade, um exemplo seria “Free Food for Millionaires”, outra obra de Lee na qual a protagonista do livro é uma jovem coreana-americana marcada por dificuldades na sua vida como imigrante na América.

Além disso, também é necessário falar sobre os temas recorrentes no livro que são: imigração, patriarcado, xenofobia, visto que em trechos da obra são retratadas situações nas quais até as roupas dos personagens definiam a sua dignidade. É visível também o convívio senil, nacionalismo, o embate entre diferentes gerações e a situação desumana dos coreanos imigrantes no Japão.

É visível que a autora entrega nesse romance ficcional a complexidade de personagens que precisam lidar com eventos traumáticos em tão pouco tempo. Além disso, Pachinko é uma amostra de que apesar das ambições, o desprezo e a miséria é possível fazer que o amor prospere mesmo tendo como consequência a vida de outras pessoas. Dessa forma, Min Jin Lee aposta numa história na qual é preciso fazer sacrifícios e apenas deixar ir aquilo que um dia te fez bem.

Em suma, Pachinko vai além do drama romântico entre personagens e é um grito de identidade e um sentimento ufanista, no qual cada capítulo que se segue é uma memória das raízes da autora. Ademais, o enredo é expressivo em abordar a esperança de um momento melhor e onde cada personagem deixa uma particularidade para que saibam que estivera ali algum dia. O livro serve para qualquer um que quer entender o que é amor apesar das indiferenças e do proibido e possui recomendação positiva.

A trama se passa em partes da Coreia colonizada e grande parte se retrata no Japão. Seguindo essa linha de raciocínio, o foco está na personagem filha de um casal humilde coreano, Sunja, e que inicia sua jornada ao engravidar de um mafioso casado e a partir disso começar a trilhar caminhos que levam-na ao Japão, tempos depois. Além disso, no país a protagonista enfrenta percalços por ser agora a responsável por suas próprias ações e tentar por qualquer custo se afastar do seu primeiro grande amor de anos atrás e pai de seu filho.

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